Pequeño tratado de las grandes virtudes by Andre Comte Sponville

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By Andre Comte Sponville

Los angeles filosofia no tiene por que ser algo alejado del arte de vivir. Eso es lo que sugiere Andre Comte-Sponville en este libro, una obra maestra que no pretende dar lecciones de ethical, sino ayudar a cada uno a convertirse en dueno de si mismo, en su unico juez. El objetivo es ser mas humano, mas fuerte, mas bondadoso. El bien solo existe en los angeles pluralidad de las acciones buenas y de las buenas intenciones, designadas por l. a. tradicion con el nombre de virtudes. los angeles virtud es nuestra forma de ser y de actuar humanamente, es decir, nuestra capacidad de actuar bien. Toda virtud es una cumbre entre dos vicios, los angeles cresta de una montana entre dos abismos: asi, los angeles valentia se halla entre l. a. cobardia y los angeles temeridad, los angeles suavidad entre los angeles colera y los angeles apatia. Y de este modo, desde los angeles urbanidad hasta el amor.

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L. a. “Carta sobre el humanismo” fue publicada por primera vez en 1947 a modo de apéndice a un escrito anterior sobre l. a. doctrina platónica de l. a. verdad. Si bien se inscribe en el landscape de una postguerra que, a l. a. vista de las ruinas resultantes de los angeles Segunda Guerra Mundial, se plantea un interrogante generalizado acerca de los angeles responsabilidad de los angeles cultura occidental –de su ciencia, pero también de su literatura, de su música y, sobre todo, de su filosofía– en los angeles catástrofe ocurrida, este texto de Martin Heidegger (1889-1976), al que no se tardó en atribuir cierto carácter programático, alcanzó rápidamente una gran acogida y despertó un interés que no ha cesado de incrementarse hasta el día de hoy.

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Um deus não precisaria dela. Nem um sábio, talvez, se só vivesse nos bens imortais ou eternos evocados por Epicuro ou Spinoza. Mas isso não é possível, e é por isso que, de novo, precisamos de coragem. Coragem para durar e agüentar, coragem para viver e para morrer, coragem para suportar, para combater, para enfrentar, para resistir, para perseverar… Spinoza chama de firmeza de alma (animositas) esse “desejo pelo qual cada um se esforça por conservar seu ser sob o exclusivo ditame da razão”. Mas a coragem está no desejo, não na razão; no esforço, não no ditame.

Porque é preciso. Porque o contrário seria indigno. Ou pela beleza do gesto, como se diz, estando entendido que essa beleza é de ordem ética e não estética. “As pessoas verdadeiramente corajosas só agem pela beleza do gesto corajoso”, escrevia Aristóteles, só “pelo amor ao bem”, como também se pode traduzir, ou “impelidas pelo sentimento da honra”. As paixões, sejam elas cólera, ódio ou esperança, também podem intervir e prestar seu concurso. Mas a coragem, sem elas, ainda é possível, e mais necessária, e mais virtuosa.

Mas o que é um justo? Aí está o mais difícil, talvez. Aquele que respeita a legalidade? Não, pois ela pode ser injusta. Aquele que respeita a lei moral? É o que podemos ler em Kant, que, no entanto, apenas recua o problema: o que é a lei moral? Conheci vários justos que não pretendiam conhecê-la, ou mesmo que negavam totalmente sua existência. Veja-se Montaigne, em nossas Letras. Se a lei moral existisse, aliás, ou se fosse conhecida por nós, teríamos menos necessidade dos justos: a justiça bastaria.

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